quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Casarão, Arquivo, Eu Perdido

Depois de duas horas encafuado numa salinha do casarão [estou vivo, não apareceu nenhum fantasma, e sim, aquilo é mesmo sinistro] lá fui eu à procura do arquivo distrital do Porto. Sabia a rua, o que já não é mau. Acontece que há ruas que começam numa ponta do Porto e vão acabar tecnicamente na outra, ou seja, anda-se para caraças. Saí do autocarro em S.Bento, convencido de que encontraria o Arquivo perto da Ribeira, quando dei por mim, depois de ter perguntado direcções a diversas pessoas, lá dei com o local MAS à beira da antiga cadeia da Cordoaria ou seja aquilo não ficava nem de perto nem de longe na Ribeira.
E acabei por perder o meu tempo, a funcionária não me soube ajudar, o motor de pesquisa era super complicado e nada intuitivo e o único livro em que pus as mãos [depois de ser preciso fazer uma requisição que mais parecia destinada ao Papa] para além de estar escrito numa letra que Deus me livre não tinha nada da época que eu precisava pois continha somente datas do século XVII.
Enfim, para tudo nesta vida é preciso ter-se sorte.

3 comentários:

  1. txi, isso está complicado!

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  2. O arquivo aqui da cidade fica perto do castelo, e como castelo que se preze, fica lá no cimo de um monte no sítio onde Judas perdeu as botas. Até me desengonço toda a subir a calçada de cada vez que preciso de lá ir.

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    1. o Judas usava botas? pensei que fossem sandálias, a minha irmã quando usa umas sandálias de couro que tem aqui em casa eu digo logo que são as sandálias do Judas eheh.

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