quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Balanço Cd's 2015

Posso só dizer que em termos musicais 2015 foi uma desgraça? Daquelas mesmo franciscanas? Vocês sabem que a coisa é uma desgraça quando o álbum da vossa banda favorita é uma verdadeira trampa. Sim Nightwish estou a falar de vocês.
Vocês sabem que a coisa é uma desgraça quando toda a gente vai aos arames com  o novo álbum da Adele, vocês ouvem aquilo e pensam "meh, been there, done that".
Vocês sabem que a coisa é uma desgraça quando a Ella Henderson não lança nada. Quando a Loreen não lança nada. Quando a Emmelie De Forest não lança nada.

Mas vocês sabem que valeu a pena ouvir estes álbuns todos quando:
Ouvem o novo álbum a solo do Brandon Flowers e da Marina & The Diamonds
Passam a conhecer a Bea Miller, a Halsey e a Bebe Rexha.
Se surpreendem com o álbum da Conchita, que é muito bom.
Os HURTS se redimem do seu último álbum e lançam uma masterpiece.
A JoJo volta a lançar material!
O álbum a solo da Samantha Jade vos surpreende pela positiva quando esperavam que fosse uma trampa.

Aí fica a lista do que convém recordar de 2015, podem tirar ideias caso não saibam o que ouvir na virada:

Adam Lambert - The Original High
Adele - 25
Alyssa Reid - Phoenix
Anastacia - Ultimate Collection
Bea Miller - Not An Apology
Bebe Rexha - I Don't Wanna Grow Up EP
Ben Haenow - Ben Haenow
Beyond The Black - Songs Of Love And Death
Bonnie Mckee - Bombastic EP
Brandon Flowers - The Desired Effect
Breaking Benjamin - Dark Before Dawn
Carrie Underwood - Storyteller
Cats On Trees - Cats On Trees
Collabro - Act Two
Colton Dixon - The Calm Before The Storm EP
Conchita Wurst - Conchita
Dark Sarah - Behind The Black Veil
David Garrett - Explosive
Edurne - Adrenalina
Fifth Harmony - Reflection
Fleur East - Love, Sax And Flashbacks
Gloriana - Three
Hailee Steinfeld - Haiz EP
Halsey - Badlands
Hilary Duff - Breath In, Breathe Out
Hurts - Surrender
Janet Devlin - Duvet Daze EP
Jess Glynne - I Cry When I Laugh
Jesse & Joy - Un Besito Más
John Newman - Revolve
JoJo - III EP
Kelly Clarkson - Piece By Piece
Lana Del Rey - Honeymoon
Leaves' Eyes - King Of Kings
Leona Lewis - I Am
Little Mix - Get Weird
Lucy Spraggan - We Are
Maddie & Tae - Start Here
Madilyn Bailey - Muse Box
Madonna - Rebel Heart
Marina & The Diamonds - Froot
Rachel Platten - Fight Song EP
Ryan Adams - 1989
Sabrina Carpenter - Eyes Wide Open
Samantha Jade - NINE
Selena Gomez - Revival
Sirenia - The Seventh Life Path
Will Young - 85% Proof
Xandria - Fire & Ashes EP
Zephyrium - Voyage

Se não quiserem ouvir nada disto, ouçam este remix de "Only Teardrops" que é awesome.


O Que Fica De 2015


Eu sou daquelas pessoas que está sempre a queixar-se de que aquela hora está a demorar a passar, que o fim-de-semana nunca mais chega, e depois, num abrir e fechar de olhos, zás, passou uma semana, um mês, e voilà, chega o final do ano. Ocorreram eventos que, se inicialmente os classificaria simplesmente como "bons" ou "maus", hoje consigo tirar um bocadinho dos dois de cada um deles, e acho que isso é bom. É bom não é?

No entanto antes de começar a deitar tudo cá para fora, queria fazer um agradecimento, que provavelmente a pessoa não estará a contar.
O meu público deste ano foi completamente diferente de todos os outros anos, e se vos tenho a muitos de vós aqui devo-o ao Namorado. Sem a tua mãozinha não teria conhecido (embora no sentido virtual) todo este pessoal simpático, o Goodblog Badblog, o Francisco, o Horatius, o Limite Do Oceano, o Miguel, e por aí fora. Obrigado :)

Embora tenha estado empregue durante a maior parte do ano, ao longo de todos estes meses, desenvolvi uma volúpia de mudar que antes não possuía. Se me perguntassem há uns meses se não me importaria de fazer o que fazia para sempre, eu provavelmente daria uma resposta afirmativa. Não mais. Isto não implica a que não volte para lá caso tudo o resto falhe, e, se assim for, darei o melhor como sempre dei àqueles que sempre me ajudaram. Mas cheguei à conclusão de que, modéstia à parte, devido às minhas capacidades, que tenho vontade de ser, de fazer mais. Não só pelo dinheiro, mas também pela realização pessoal, pela construção de uma carreira, do ganho de uma liberdade que infelizmente ainda não tenho. Portanto este período (curto, assim o espero) de desemprego, longe de ser o fechar de uma porta, leva à abertura de muitas outras.

Longe de ter uma saúde de ferro (asma alérgica, miopia, macrocefalia) nunca na vida, por muito que esta tivesse sido complicada para mim, sonhei que iria estar a braços com uma depressão. O fato de lhe chamarem "a doença da moda" em muito contribuía para a desmerecer enquanto estado psicológico e físico e tinha uma ideia muito estereotipada dos doentes de tal mal. 

Não sei até que ponto posso comparar aquilo por que passei ao que outros passaram. Andei com os meus braços em ferida de tanto esgravatar, com os dedos completamente arranhados até não poder mais. Dias houve em que não falava por causa dos nervos, abria a boca e não saía nada. Para alguém que, na altura, estava em frente ao público podem imaginar o quão frustrante (e divertido convenhámos) era trabalhar em tais condições.

Sei que agora se tem muito a ideia da "bicha sentimental" e posso dizer que se passavam anos e anos em que não vertia uma lágrima, mesmo quando as coisas me corriam mal. E muitas coisas correram mal durante todos estes anos.
Mas não foram poucas as vezes que, durante este período menos bom, fui a chorar para o trabalho, chorava no trabalho, em casa, enfim. Acho que chorei tudo que tinha para chorar e ainda mais um bocado.
Recebi apoio de pessoas com quem não contava e foi-me negligenciado apoio da parte de quem eu acreditava que mais me apoiaria. E isso custa muito. 
Ainda há dias me disseram que, é comum com o passar dos anos, por volta da mesma altura do ano, existir a tendência para me deixar ir abaixo de novo. Mas eu sei, sempre soube a razão da minha quebra, e aprendi que, e agora esta é lamechas mas tem mesmo de ser (e vai ser mesmo lamechas) que homem nenhum vale uma lágrima que eu chore. (acabaram de ler a frase mais pirosa de 2015, não procurem mais).

Falando de homens, que é o que interessa a muita gente, eu acredito ter uma vida amorosa bem desinteressante, embora não saiba até que ponto estou "dentro da normalidade" no que a relações diz respeito.
Nunca fui um "speed dater" e primeiro que se passe alguma coisa de relevo na minha vida amorosa, é um projeto maior do que o do TGV.
Ao longo de, hum, dois meses? sai com o N, e ajudou-me a perceber que, afinal, sou tão apressado a fazer julgamentos como todos aqueles que criticava, e que, ao ter dado uma oportunidade às coisas, estas correram bem até certo ponto. Deve ter sido o homem com quem mais me identifiquei até hoje, culto, com um sentido de humor tão bom ou melhor do que o meu, mas foi uma maneira de confirmar a velha máxima de que "quando um não quer, dois não fazem" e de que não acredito, de todo, nos sms's de bons dias e nas mensagens ao longo do dia, por dias, semanas, quando as coisas nada mais não são do que um conhecimento mútuo. E que estas podem terminar tão depressa quanto começaram. 

Logo seguido veio o A, não sei se foi por surgir ainda no rescaldo da desilusão com o N ou devido à sua abordagem mas mexeu comigo de formas que mais ninguém tinha conseguido ao longo de toda a minha vida. Via tanta gente a apontar-me o dedo devido ao meu fraco desejo sexual, à minha estranha passividade relativamente àquilo que me dava prazer que começava a pensar que devia ir para um mosteiro e entregar a minha alma condenada a quem quer que fosse.
Posso só dizer, visto que estou entre gente grande (e mesmo as mulheres não ficarão tão chocadas quanto isso) que ao longo de vinte e cinco anos nunca tinha ficado excitado com o simples vislumbre ou toque de um homem (não na intimidade) mesmo sendo eu gay da cabeça aos pés, óculos e lentes incluídos?
Dei por mim em momentos embaraçosos, onde andar se tornou numa missão quase impossível, se é que me faço entender.
Por ele abdiquei de muitos dos meus princípios, das ideias que tinha relativamente ao tipo de pessoa que queria ser, e do que queria para mim.
Tornei-me no tipo de pessoa que tinha jurado nunca vir a ser. Cedi a um estilo de vida que jurei nunca adotar por sentir que nenhum prazer justificaria o abandono da dignidade ou amor próprio.
Mas aprendi (ou pelo menos acredito ter aprendido) a separar as águas, a tirar o proveito sem me sentir usado.
Ultimamente tenho sido movido por uma adrenalina que não tem origem no caráter ou palmo de cara de alguém mas sim na interação sexual. E não me importa que não consiga tirar mais nenhum proveito desta relação (ralação) que já me fez passar as passas do Algarve.
Ele é o único capítulo da minha vida que deixo aberto este ano, por que é algo que precisa mudar.

E que 2016 traga força de vontade para mudar esta e muitas outras coisas na minha vida. E nas vossas também. Bom 2016 para todos :)

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Kriss Kringle: Presente Do Goodblog Badblog

No seguimento do Kriss Kringle o Goodblog Badblog tinha-me pedido (ou mandado, não percebi) para unir os pontinhos da imagem e de a colorir. Convém dizer que a última vez que pintei alguma coisa devia andar no 10º ano por isso o resultado não me parece digno de figurar em nenhum museu de arte moderna, embora me tenha esmerado e ache que o resultado não está mau de todo. Poderia ter continuado com o azul ali por cima, mas acho que ficaria muito enjoativo.



Não sei se o cisne é metafórico. Eu não sou nenhum patinho, até por que se for para me comparar a alguma ave, quero ser um cuco, que tem os filhos e os deixa na casa dos outros para que não lhe chateiem a cabeça. Seria eu.

Hugh Jackman & Baby Penguin [Imagem]



Alguns de vocês acharão piada ao Hugh Jackman, outros ao Baby penguin. Podemos viver num mundo em que se possa ter os dois? Oh senhor se você não domina as selfies e é isto, imagine se dominasse.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O Dia De Hoje PT2./Na Busca Incessante de Emprego #8

Contra todas as hipóteses possíveis e imaginárias a entrevista correu às mil maravilhas.
Afinal, a tão afamada empresa não era uma empresa mas sim uma associação. Não daquelas de carácácá, mas uma daquelas que pagam. Curiosamente fui, pelo menos hoje,  o único homem a ser entrevistado, o restante grupo era constituído por mulheres, até me senti mal.



A entrevista foi feita NA MESMÍSSIMA SALA onde há dez anos atrás eu estagiava, na primeira empresa que me abriu as portas. Tantas memórias que tenho daquela sala...



Depois das perguntas da praxe, feitas pelo casal (o senhor era fofinho) pediram-me para escrever um texto sobre redes sociais.

" - Para si que já escreve não vai ser difícil..." - dizia-me a senhora.

Ao que eu respondi:

" - Falta é saber se eu escrevo algo que queiram ler."



A verdade é que saquei de dois paralelismos das redes sociais com as teias de aranhas e as mulheres do Henrique VIII e acho que depois de lerem aquilo vão pensar duas vezes se eu fui lá para pedir trabalho ou ajuda psicológica.


Propuseram-me a oportunidade de ter de viajar em serviço com despesas de custo, deslocações e estadia ao cargo da empresa. Disse-lhes logo que sim.

" - Não tenho mulher nem filhos a meu cargo por isso estou livre..." - nem nenhum homem jeitoso, mas isso eles não precisavam de saber.


Como dava para ver ia com expectativas bastante baixas a respeito desta entrevista e no entanto regresso com elas bastante altas. Gostei da química que se estabeleceu entre os três, da empresa, e acredito ter passado a imagem  que queria que tivessem de mim.

Eu não consigo encarar qualquer trabalho como trabalho. Terei sempre de colocar  o meu cunho em tudo o que faça. Por que se eu não for eu, então mais vale não ser ninguém.
Fingers crossed.

O Dia De Hoje PT.1

AVISO QUE SE GASTOU O STOCK DE BOLINHAS VERMELHAS DO ESTAMINÉ NESTE POST APENAS. PROSSIGAM POR VOSSA CONTA E RISCO.

Houve um momento desta tarde, já depois daquilo que vocês sabem que, ao olhar para o A de longe, enquanto me dirigia para ele pensei:

" - Parabéns Logan, podes ser feio para caralho mas os serviços que ele te fez (e que tu lhe fazes) já ninguém tos tira!"

Por que ao vê-lo ao longe, dei-me conta de que é mesmo aquele tipo de homem que eu comeria com os olhos se não o conhecesse. Mas como o conheço já como com outras coisas.


Hoje foi o dia de estar com ele e não esperar que ele me surpreendesse pela positiva, de não ligar para o que ele pudesse estar a fazer ou a pensar, por que era a ele que eu queria. Aquele homem que me passa a mão na perna, de brincadeira, no meio do autocarro e eu quase que bato com a cabeça no teto.


" - Nunca mais viajo contigo num autocarro, não consigo estar colado a ti e não poder fazer nada..." - Eu estava com calor por causa do casaco. Eu estava com calor por causa dele, puta que pariu que nem parecia Dezembro.

Já na rua, e depois de várias tentativas falhadas, digo eu, já a revirar os olhos todos (os cinco):

" - Puta que pariu que sempre que te quero apalpar o cu aparece gente atrás de mim..."


Mas a verdade é que lá chegámos ao nosso destino e, tenha os defeitos que tiver, ele consegue criar aquele clima instantâneo que me deixa logo de joelhos em terra. É muito perigoso. 
É perigoso eu já saber o que vou encontrar quando coloco a mão em certos sítios e digo que, assim como o coleccionador gosta de polir os items da sua colecção, eu também gosto de polir aquilo tudo. Acho mesmo que aquela musica "Your Body Is A Wonderland" foi feita para o corpo do A.


Falando em coisas perigosas, e para verem como a coisa estava, ao vê-lo a tirar o cinto, deu-me uma de Anastasia Steele e disse-lhe:

" - Dá-me com o cinto."

Para que conste eu nunca fiz nada destas coisas marotas e o meu pai não me açoitava quando eu era pequenino, mas já estava por tudo... Mas, como o A me disse que não lhe dava pica eu não insisti muito. Tinha também medo de que ele me tornasse num dos 101 Dálmatas, às bolinhas pretas. Mas ficou a dica.


Mensagem da madrugada:

"" (...) o que é que tu queres? Comer-me o cu? Nem cu tenho para as calças, quanto mais para ti!""

Eu hoje de tarde:

Eu: " - Trouxestes preservativos?"
Ele: " - Eu nunca ando com preservativos na carteira..."





Que eu caia aqui de cu (mesmo estando sentado) se só faltava eu meter um laçarote em cima do dito cujo para ele. Não dá gente não dá. Meu corassaum num aguenta.


Eu sei que é muito século XVIII eu não andar com preservativos na carteira mas esta ficou de aviso. Da próxima (por que há-de haver próxima) levo um, Tamanho XXXXX       XL. Para prevenir.

Chegando à parte final, e sabendo que aquilo parece a explosão dos mentos com a coca-cola, digo-lhe eu:

" - Olha que vais sujar tudo..."
" - Ai não, não vou nada achas? Não é assim tanto"


" - Epá acho que te caiu um bocado na barba..."

Eu, feito velha sabedora:


Em suma, eu tenho medo daquele homem. Mas como sou corajoso enfrento o perigo. Às vezes até vou de costas.

E, ao fim da tarde, entrevista de trabalho.
Já a seguir neste blogue.
Pausa para eu ir fazer xixi (brincadeira ainda tenho de escrever aquela porra).

Como Saber Que Apanhei A Bebedeira Da Minha Vida

Convém dizer que estou a escrever isto com umas três horas de sono, por isso se sair mal, depois corrijo.

Convém também dizer que ao longo dos meus vinte e cinco anos de vida (faço vinte e seis dia três, caso queiram dar-me alguma coisinha), só devo ter apanhado duas ou três bebedeiras, o que considero como um recorde pessoal. Mas esta merece destaque por ter sido presenciada por um número maior de pessoas e por se ter dado em vários locais diferentes. Ah e por ter sido à frente dos meus patrões também.


Primeiro, metem-me à beira do borrachão da empresa, que me estava sempre a encher o copo. Eu honestamente não sei que vinho é que estive a beber. Até acho que bebi mais do que uma variedade.
Só sei que, a copadas tantas me levantei, e ia atrás da A pelas escadas do restaurante e só lhe disse:

" - Tu vai à minha frente por que eu tenho um pressentimento de que vou cair..."

Volta e meia, entre o jantar e a sobremesa fomos meia dúzia de nós para uma marquise do dito restaurante e só me lembro de me abraçar à C e de lhe perguntar se sabia cantar a TU ÉS O COMANDOOOOOOOOOOOO



Regressados à mesa, tivemos direito a discurso, por parte de um senhor que estava tão pedrado quanto eu... Convém dizer que os patrões pagaram o jantar a toda a gente, uns fofos.
À saída diz-me a M:

" - Depois passa pelo escritório para ires buscar uma garrafa de vinho do Porto que temos lá para ti. Mas hoje não que já estás bonito.."


Simpática a A e o namorado levaram-me de carro até Campanhã. Perderam-se no meio da auto-estrada e quando falavam comigo, a perguntar se me podiam deixar naquele estado eu batia com os dedos nos bancos e só dizia:


Ciente de que, se ficasse parado à espera da camioneta me deixava cair, experimentei ir a pé até ao Campo 24 de Agosto e o resultado foi este. Com uma caixa de chocolates, que a A me deu, numa mão e um guarda-chuva na outra, começava a andar do lado esquerdo do passeio na Rua do Heroísmo e acabava no meio da rua. Não que os passeios fossem muito grandes, mas eu andava mesmo aos S's.


Já na camioneta peguei no telemóvel e comecei a mandar mensagens ao A, aquelas mensagens que uma pessoa manda quando sabe que não deve:

" - Estou bêbedo e nem assim fazes sentido..."

Seguiu-se uma série de mensagens escritas por ele e por mim, que, da minha parte fariam os guiões das novelas da TVI parecerem sonetos do Camões. Tenho de partilhar algumas pérolas, até por que acho que estive muito bem para a situação graças ao autocorretor. E não disse nenhuma mentira! Ah e vou encontrar-me com ele hoje. Por que sim.


" (...) o que é que tu queres? Comer-me o cu? Nem cu tenho para as calças, quanto mais para ti!"

"(...) és potente como um touro e os touros estão acostumados a cobrir mais do que uma vaca!"

"Se calhar é mesmo verdade aquilo que dizem sobre os carecas. Como nunca tinha estado com nenhum não podia comparar..."

" Já agora que idade tens? Só para efeitos estatísticos..."



Graças a Deus, quando cheguei a casa (e o que me custou subir aquilo tudo aos zieguezagues) já estava toda a gente na cama. Mas bastou ver-me encostado ao caixilho da porta para o Senhor meu pai me dizer:

" - Tu estás bonito estás..."

Não é que eu ache que não estivesse bonito quando cheguei a casa, mas acho que agora estou mais.
Ah e já andei a ver soluções online para disfarçar as olheiras. Quase todas envolvem botox.
Ah, e tenho uma entrevista de trabalho lembram-se? Vai ser um longo dia.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Adele - First Love [Audio]



"(...)

Forgive me first love, but I'm tired.
I need to get away to feel again.
Try to understand why,
don't get so close to change my mind.
Please wipe that look out of your eyes,
it's bribing me to doubt myself;
Simply, it's tiring.

This love has dried up and stayed behind,
And if I stay I'll be a lie
Then choke on words I'd always hide.
Excuse me first love, but we're through.
I need to taste a kiss from someone new.

Forgive me first love, but I'm too tired.
I'm bored to say the least and I, I lack desire.

(..) "

Quem Diz A Verdade.... #2

Aquele senhor simpático que à minha pergunta " - Está tudo bem?" me responde com um singelo " - Não".
Passei a gostar mais dele. Não que a desgraça do senhor me torne mais feliz a mim, mas juro que a sinceridade da resposta me está a fazer rir há uns bons cinco minutos.


Não Sou Um Robot

O que se passa com o Blogger que hoje decidiu que, a cada comentário que eu queira fazer, tenho de provar que não sou um robot?

Sim, Blooger, eu sou um robot do futuro que veio para este planeta com o objectivo de o subjugar ao meu domínio, mas antes decidi vir cuscar os blogues do pessoal.


domingo, 27 de dezembro de 2015

Olhem Quem O Pai Natal Trouxe

Este foi um ano em que mandei uma série de mensagens natalícias a uma meia dúzia de homens com quem falei ao longo do ano. Não por querer qualquer coisa com eles, só mesmo por que numa altura qualquer de 2015, prezei a companhia deles e achei simpático lembrar-lhes disso. Claro que me lembrei do A:


Não precisei, hoje lá se lembrou de mim, para um dos seus "é hoje ou nunca" encontros e face a minha recusa amuou. Graças a Deus.


Quando eu disse, há alguns posts atrás que estava cansado, bem, é disto que eu estava cansado, destes jogos de poder, em que uma pessoa parece ter a faca e o queijo, e a outra, bem, a outra apenas deixa que lhe comam o queijo. Entenda-se que eu sou a segunda pessoa. Ou era. Não sei. 

Na Busca Incessante de Emprego #7 (Ainda)

Dignaram-se a dizer-me a morada, é pertinho, tenho um peeling (daqueles grandes) que já fui àquela empresa há uns anos e não gostei... Oxalá me engane. Curiosamente situa-se no mesmo prédio (e no mesmo andar) da empresa onde fiz o meu primeiro estágio em 2015, ainda era eu um menino. Parece que algo me puxa para lá. Fingers crossed.


Na Busca Incessante de Emprego #7

O dia tem vinte e quatro horas e há empresas que às seis da tarde já estão a fechar as portas. Então, por alma do menino Jesus, por que é que me chamam para uma entrevista às sete e vinte da noite? Falo sério gente, sete e vinte? Informação bónus: eu não sei sequer a localização da empresa, a ver se ma dizem. Se aquilo ficar nos quintos dos Infernos, acho que já nem vou a casa, fico a dormir por lá.


PS: Se isto for uma daquelas entrevistas de carácácá, acho que não me importo de me demorar mais um bocadinho por lá, só para insultar aquela gente por me fazer perder tempo àquela hora.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Sempre Há Jantar #2

#1 AQUI.

Convém dizer que as duas almnhas com quem fui jantar conseguiram a proeza de organizar o jantar da empresa.


Claro que foram logo perguntar-me se eu iria ou não...


Claro que o burro disse que ia... Por que é preciso saberem que não fiquei de trombinhas por me terem mandado embora. Mas convém dizer que se aquilo for como no ano passado, acho que enfio a minha cara no prato e só a levanto quando for para ir embora.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Prenda De Natal Metafórica


Desenganem-se aqueles que acreditavam que o velho obeso e benfiquista me iria meter um namorado debaixo da árvore (não o Namorado) por que a coisa mais aproximada que recebi foi um pijama. É, já cheguei àquela fase da minha vida em que receber pijamas é sinónimo de felicidade. É triste, mas é verdade.

Não obstante não ter recebido o dito namorado nem nada parecido, ando naquela fase de pita parva que começa a travar conhecimento com um random stranger qualquer e de quem a lembrança chega para tornar a coisa mais animada. Deve ser a melhor parte de travar contato com as pessoas, pelo menos para mim, sinto que é. Aquela parte em que a ideia da pessoa nos faz sorrir. Independentemente do que venha (ou não) a acontecer no futuro, é sempre bom recordar que houve um dia, uma hora, um minuto em que esse alguém nos fez sorrir.

Acho que não me apercebo do quão cansado fico com determinados jogos de cão e rato, só vendo as coisas no plano de um, dois ou três meses é que me vejo na mesma situação, por muito que tenha feito para a mudar, e vejo que nada ganhei com isso.

E eu que nunca fui da opinião que é dos carecas que elas gostam mais dou por mim farto de arrancar cabelos por causa do mesmo careca do costume, e, não obstante não estar a trabalhar, decidi tirar umas férias de Natal. E de uma maneira muito pobre, partir para outros destinos.

É a melhor prenda de Natal que podia dar a mim mesmo.

Kriss Kringle: Horatius


Esta foi uma daquelas oportunidades em que me apeteceu bater em mim próprio (não de uma maneira prazenteira) por que, embora o Horatius seja presença assídua aqui do estaminé, não sabia quase nada a respeito do senhor. E, muito embora o Namorado me tenha dito que a piada da coisa era uma pessoa atirar assim para o ar, ainda me dei ao trabalho de ir cuscar a vida do senhor e vou partir do princípio que alguma coisa no meio destas respostas está bem.

Cor dos olhos? Segundo a sua foto de perfil (e partindo do pressuposto que ele não é mentiroso) são castanhos.

Número de sapato? Talvez um 41 não? Não deve ter um pé muito pequenino nem uma pata 46.

Cor favorita? Acredito que seja, hum, azul?

Praia ou montanha? EMBORA o seu blogue tenha "campo" no título, atentando ao número de tags de "praia" que ele tem, acho que gosta mais da segunda. Não o censuro, é bem boa.

Tipo de música favorita? Parece gostar muito de música Portuguesa, e também daquelas músicas que volta e meia entopem a rádio comercial e que passado uns meses ninguém tem paciência para ouvir, mas que naquela altura pareciam muito giras.

Data de início da atividade blogueira? Janeiro de 2014 A MENOS que tenha coisas que não queira que a gente verja e as tenha apagado.

Personalidade que o amigo secreto o faz lembrar? Assim à pressão, e sem adulterar muito as primeiras impressões, um José Carlos Malato, menos bixa e mais simpático. Falo sério.


Feliz Natal a todos, mas principalmente para o Horatius :)

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Smileys Do Whatsapp A Resumir A Minha Vida Amorosa

Uma das coisas mais fofinhas que se lembraram de inventar foram os smileys do Whatsapp, são tão fofinhos que uma pessoa vê aquilo e pode ceder a fazer asneiras.
Como aquele fantasminha que o A se lembrou de me mandar for no fuckin' reason:


Eu é que, depois de anos e anos de análises de textos que me deixaram com a mania dos sentidos escondidos e das interpretações metafóricas pensei:

" Efetivamente, este gajo assombra-me a vida há meses..."

E, continuando nessa dos sentidos escondidos, mandei-lhe um peixinho:



Se ele entender o sentido por trás do boneco, a coisa terá muito mais piada. Mas o que eu quero dizer com tudo isto é que, se há alguém que morde os iscos que ele lança é o peixinho mesmo. Eu também gostava, só que hum, não.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Jogando Tomb Raider


Não me querendo gabar (e gabando-me mesmo assim, por que, who cares?) ontem após umas duas horas a jogar Tomb Raider pela primeira vez (embora já tivesse jogado Tomb Raider III e Chronicles quando as galinhas tinham dentes), acho que consegui chegar a um ponto daquele jogo em que me posso redimir por não saber jogar nada. Claro que provavelmente terei passado montes de tempo em sítios que outras pessoas teriam gasto dois ou três minutos, mas isso agora não interessa nada.


O facto de jogar como uma moça em nada altera os níveis de testosterona aumentados deste progresso.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Mais Compras (Eh Eh Estou A Brincar)

Uma das piores ideias que já tive na vida (e olhem que já tive muitas) foi subscrever os emails da Wook. Ele é ofertas, ele é descontos... Por acaso já comprei todos os livros que tencionava comprar, mas mesmo assim, uma pessoa não é de ferro e eles, efetivamente, são prós em fazer uma pessoa desejar gastar dinheiro.