segunda-feira, 29 de agosto de 2016

O Encontro Mais Piroso De Sempre

Eu tinha prometido a mim mesmo que não me voltaria a encontrar com ninguém antes de ir para o trabalho mas o M tinha manifestado interesse em conhecer-me durante o dia de hoje e eu estava mortinho por lhe põr o olho em cima. Ele é o mocinho deste post AQUI.

Ele encetou duas vertentes na minha pseudo vida amorosa que andava mortinho por experimentar, a ver se a coisa dá uma volta:

1) Experimentar sair com alguém mais novo, por que, e sejámos honestos, eu não tenho tido lá muita sorte com os cotas.

2) Sair com um gordinho. Deve ser a metade que me falta, eu sou tão magrinho e acredito naquela coisa da atracção dos opostos. E há gordinhos tão bonitos...


Ele tem 24 aninhos. Eu sempre disse que não estou cá para aturar os filhos dos outros MAS pronto, ele pareceu-me mesmo simpático. Um bocado piroso MAS eu tinha uma fezada muito positiva. O rapaz não desiludiu. Segundo me disse, está a ingressar agora no segundo ano de Arquitectura e eu, visionário que nem Deus, já me estou a ver a arquitectar um futuro para a gente.


Mal o vi, quatro coisas saltaram à vista (e não, uma delas não foi o pau, não sejam porquinhos).

1) O rapaz dá dois de mim. Ok, eu sei que para dar dois de mim não é difícil por que eu sou mesmo magrinho, mas é aquele contraste mesmo acentuado. Parece aquela série, "Buxa e Estica".

2) Os olhos dele parecem fendas de gato. Apesar de usar óculos tal como eu, estava constantemente a deitar-lhe o olho aos olhos.
Dafuq man, onde é que foste buscar esses olhos?

3) Tem uma boca mesmo pequenina. Volta e meia olhava para aquilo e pensava:
" - Será que ele sabe usar aquilo?"

4) Que o peso lhe deve dar uns dois metros a mais. Para alguém que supostamente era mais baixo do que eu, achei até que ele era mais alto. Provavelmente é o meu complexo de inferioridade a manifestar-se.

A maioria dos meus encontros tem zero de romantismo. Este não foi exepção, nem no café (que o filho da mãe nem me deixou pagar-lhe) a coisa acendeu. Eu bem que podia ter-me lembrado de o ajudar a comer a nata à colher mas na altura não me lembrei. Agora é tarde demais.

Fazendo-me companhia até ao meu escritório, ficou na porta o tempo suficiente para ser cumprimentado por meia dúzia de colegas meus.

Chegada a hora de eu ir trabalhar, a eterna dúvida:



" - Vai rolar ou não?"
Claro que não rolou, demos aquele abraço descomprometido....

A DÚVIDA EXISTENCIAL RELATIVAMENTE AO MOCINHO

Eu acho-lhe piada  por ele ser simpático, bonito, ou gordo? Um misto dos três?
Eu não costumo fazer muitas juras. Acho que são escusadas. E muitas vezes revogadas. Mas tinha-lhe prometido que não ia usa-lo somente para satisfazer a minha curiosidade. Que, se tivesse algo com ele, fosse o que fosse, seria por mais do que o cumprir de uma fantasia.

Chegando ao fim do dia de hoje, sinto-me a verdadeira Floribella.

" - Ai mãe, dá-me um sinal..."

3 comentários:

  1. Como diz o Francisco, um café não compromete.... toma outro e depois logo se vê.

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  2. Obrigado GBBB e de facto, já podes ter comido pior e não morreste lololololol

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  3. Vais ver que vai rolar, o quê isso não sabes :-p

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