sexta-feira, 17 de março de 2017

O Rapaz Do Quiosque

Dizem as leis da atração/vida/necessidade (não me perguntem onde é que li isto) que, só reparamos em certas coisas quando precisamos delas. Por exemplo, podem passar todos os dias pelo mesmo restaurante e nunca reparar no mesmo, até um dia em que tenham fome e parece que estão a ver aquele estabelecimento pela primeira vez na vossa vida.
O mesmo se passa com os homens. Quando vocês têm um homem na vossa vida os outros passam um bocadinho despercebidos. Até ao dia em que ficam com a franga solta outra vez e voilà.

Eu passo por aquele quiosque todos os santos dias. Fica mesmo junto à Estação de São Bento. E já tinha reparado na peça há algum tempo.E volta e meia demorava-me mais um bocadinho a ver se a coisa colava. E cola sim senhor.


Bruto desvio que fiz hoje ao final do dia só para lhe pôr os olhos em cima. À pala disso, quase que tirava o sapato a um transeunte que olhou de esguelha para mim. Provavelmente se estivesse a ver o que eu estava, tirava o sapato e parava a olhar também.
Mas não se deixem enganar. A peça é engraçada por que me lembra o M. Eu e os gordinhos, os gordinhos e eu.
Jovem/Senhor/rapaz, se estiveres a ler isto, por favor, sai mais vezes do teu antro verde e deixa-me tirar-te as medidas. É que hoje não levei régua. No entanto, se me emprestares a tua, tudo se resolve.

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