sexta-feira, 2 de junho de 2017

Um Bom Trabalhador Incomoda Muita Gente

" - Tens de me ensinar a tua mui nobre arte de ver com o olho do cu, por que essa P, essa eu não domino..."


Este foi o mote que lancei que deu azo a uma discussão que apenas foi interrompida pela minha patroa.
Eu percebo pouco de futebol, nem pelos gajos jeitosos vejo os jogos. Mas uma coisa eu sei: não se pode jogar em duas equipas ao mesmo tempo. E há pessoas que acreditam veemente que o conseguem fazer na vida real sem que ninguém lhes descubra a careca.

Eu ouço mal de um ouvido, mas isso não invalida que perca as estribeiras quando ouço algo que depois alguém me quer fazer crer ser mentira. 

" - Se os telemóveis da empresa estão sob escuta, eu pago para ouvir as gravações só para te enterrar...."

Minha gente, eu sou um unhas de fome. Se me ofereci para dar dinheiro a alguém, tenham cuidado.

Vejamos uma coisa: se vocês trabalham num hotel, em que vocês fazem as camas, outros fazem os pequenos-almoços e outros mais tratam da recepção, alguém vem tirar/interferir no trabalho de alguém? 

Hoje em dia um contracto de efectividade não é segurança de nada. No entanto é bem mais seguro do que um contracto a termo certo. Assim sendo, por que é que o meu trabalho (o de um funcionário a tempo certo) parece ser o ponto fulcral para que o funcionário efectivo possa dar mostras do bom funcionário que é, ao apontar falhas que, estupidamente, não são minhas?

Volta e meia digo que vou ligar para a Cortiçeira Amorim afim de encomendar umas medalhas de cortiça para alguns funcionários, devido aos seus "excelentes trabalhos prestados" . No entanto, e avaliando pela comichão de outros tantos, é melhor encomendar umas tampinhas para colocarm no realíssimo. Fazem mais falta.

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