quinta-feira, 6 de julho de 2017

Uma Tarde No World Of Discoveries



A dois passos do meu trabalho e nunca lá tinha posto os pés. Aproveitei uma folga e fui com a minha irmã.
Confesso que esperava mais. A ideia "interactiva" do museu perde-se quando os textos que são dados a ler aos visitantes são tão grandes que, a menos que visitem o edifício num dia de pouca afluência, ninguém vai esperar que vocês leiam aquilo tudo. Logo na primeira sala é dada a possibilidade aos visitantes de verem diferentes versões do Globo Terrestre ao longo dos séculos. Ou ao longo dos poucos minutos que alguém consegue perder a (tentar) fazer virar aquelas coisas, quase sem reacção ao toque.
Os guias de cada sala estão lá somente para dar algum apoio a quem dele precise. Mas, acreditem, das duas perguntas que fiz, nenhuma obteve resposta. 
A visita termina numa viagem de barco ao longo da qual podem ouvir um audio.guia através de um sistema de headphones cedido pelo museu. Sistema esse que no meu assento não funcionou, tendo eu de ouvir através dos headphones da minha irmã. Plus, uma pequena parte desta viagem de barco atravessa uma estufa e, a menos que levem pouca roupa, convém tirarem toda aquela que tenham em excesso, visto o calor ser quase insuportável enquanto se atravessa tal parte.


À pala deste ratinho a guia da sala e a minha irmã riram a bom rir quando eu, pedindo para me deitar numa das camaratas  me deparei com ele e quase soltei aquele grito macho que vocês sabem.

Mas vamos ao ponto alto da visita (pelo menos 1,80 ele devia ter): o porteiro do barco.

Caso nunca tenham vindo ao World Of Discoveries posso desde já dizer-vos que a maioria dos homens anda de collants. E que são podres de bons. E que, quando o senhor, face o medo da minha irmã, a ajudou a entrar para dentro do barco ofereceu a sua ajuda à minha pessoa, tive de activar o modo macho e declinar. Enquanto chorava por dentro.


Senhor barqueiro, se estiver a ler isto, é só para lhe dizer que para além de ser bom todos os dias, os collants lhe ficam a matar. E que eu trabalho na Ribeira caso queira vir fazer um passeio de barco. Ou dar uma voltinha, nem que seja em terra.

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