sexta-feira, 24 de novembro de 2017

EPICA @ Hard Club Porto #2

Myrath


Os homens da Tunísia (pais originário da banda) são mesmo giros. Lord Jesus... Confesso que já tinha tirado as medidas ao baixista careca da banda mas verdade seja dita que eles são todos de morrer. Pena que o som impedisse que se ouvisse o senhor em condições. Props para a Kahina (a dançarina que os acompanhou durante esta tour) que é Portuguesa e que eu já conhecia de outros carnavais.
Confesso que conhecia somente uma ou duas músicas da banda, que por acaso acabaram por ser tocadas. Props também para o Português do vocalista que é bem melhor do que o de muito Português que se preze.

Anneke Van Giersbergen's Vuur


A uva passa no alinhamento. Confesso que simpatizo com a senhora, mas tinha ouvido o álbum de estreia da banda em casa e não me tinha cativado nada. O alinhamento acabou por ser uma série de músicas de todos os projectos da senhora (que são mais do que as mães) e valeu pela simpatia. E pela aula de holandês gratuita de forma a que todos conseguimos aprender a dizer correctamente o nome da banda.

EPICA




Digam o que disseram da mulher (Simone Simons), que tem cara de enjoada, que não dá confiança, que tem a p*ta da mania. Dá um show do caraças. E ajuda a desmistificar aquela ideia de desafinação dada pelos vídeos que vemos por essa Internet fora.  Para além de ser boa todos os dias. Eu estava na terceira fila e se tivesse estado mais perto acho que me tinha babado.
Babados à parte, a setlist incluia (como seria de esperar) mais material novo do que propriamente da velha guarda. Omissões como "Unleashed" ou "Never Enough" deixaram-me triste. No entanto quando  começaram os primeiros acordes de "A Phantasmic Parade" e "Unchain Utopia " acho que só não perdi mais a cabeça por que uma coisa tão grande não se perde assim com duas tretas.
Convém também falar daquele throwback fofo em que toda a gente entoou "Cry For The Moon" à capela, muito afinadinhos que até vem a lágrima ao canto do olho.
Como não podia deixar de ser fecharam com a melhor coisinha que já fizeram e que viram a fazer por muitos anos de existência que venham a completar, "Consign To Oblivion" e só não me meti na moche originada no final para poder captar os coros finais com o meu rico telemóvel, que irei agora preservar com mais cuidado do que aquele a que ele já tinha direito.

1 comentário:

  1. Olha, eu gostei de tudo! :P
    Myrath foi uma surpresa boa, pena realmente a qualidade do som não ser a melhor. Os Vuur são fantásticos, a Anneke é um animal de palco.

    Quanto aos Epica, foi a 3ª vez que os vi ao vivo, e digo-te: sempre que os vejo, surpreendem-me sempre pela positiva. Eu já te tinha dito que ao vivo eles são bem melhores que nos videos :P
    Dizem que a Simone é enjoada, eu estive com ela nos outros dois concertos e ela sempre foi muito simpática e acessível. Quanto a ser boa todos os dias, apesar de ser gaija, concordo plenamente: ela ainda é melhor ao vivo xD

    Se cá vieram novamente, lá vou eu vê-los outra vez :P

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